terça-feira, 17 de agosto de 2010

16 de agosto

Pois é. Mais um dia e o começo de uma nova semana. Hoje mal acordei, decidi cantar os parabéns à minha mãe. Eu sei que ela já não está ao pé de nós, mas mesmo assim, não quis passar este dia sem lhe prestar uma homenagem. Não deixou de ser estarnho eu fazer esse ritual (continuo a acreditar que as pessoas que morreram velam por nós e ainda vivem, mas num putro plano).
Tudo tem sido tão diferente, até a alegria que aqui existia fugiu para outras paragens e nós já não somos os mesmos...
O que me conforta no meio disto tudo, é o facto de ter sonhado duas vezes com a minha mãe e ela ter-me dito para eu não estar triste e para dizer às minhas irmãs que ela está bem e que eu devo tomar conta do meu pai.
Conforta-me um pouco. Porém, as coisas devem ser vistas da seguinte forma: por mais que queiramos ter essa pessoa na nossa vida, não podemos ser egoistas ao ponto de vermos essa pessoa a sofrer e não abrirmos o nosso coração e deixá-la ir. É duro, mas mais duro é deixarmos arrastar essa agonia.

domingo, 15 de agosto de 2010

Medal of Honor: European Assault - Dogs of War [OST]




Esta é uma das minhas músicas preferidas. Apreciem-na como se de um vinho velho se tratasse.
São estas as músicas que nos enchem o coração e nos fazem refletir sobre a vida.

o desafio de viver

Olá. Hoje é o 1º.dia em que estou aqui a escrever. Não percebo muito disto, tive a ler passo a passo como se faz um blogue. É que para mim, isto das novas tecnologias é tudo novo. Não é como os meus sobrinhos que parece que já nasceram com as noções básicas de como utilizar computadores. Modernices, digo eu.
Falando de outras coisas e bem mais sérias, porque a morte é uma coisa séria, se bem que já vejo esse assunto com outros olhos (não sei porquê mas sempre tive um fascinio sobre esse assunto e isso não quer dizer que sou gótico, bem pelo contrário, vejo a vida numa outra perspectiva), o facto é que desde que a minha mãe morreu (ela fazia amanhã dia 16 de agosto, 69 anos), tudo aquilo que nós pensamos que é um dado adquirido pode deixar de o ser de um momento para o outro.
Até mesmo a mulher com quem estamos casados (não é o meu caso, já demonstrei que sinto admiração por certas e determinadas pessoas ao longo dos anos, mas continuo a navegar solitário neste mar), pode de um momento para o outro deixar-nos ou simplesmente morrer.